PELO QUE LUTAMOS

 

1. Organizar Trabalhadores da Cultura, Agentes Culturais e Comunidade em torno de pautas e lutas que defendam o direito e condições de sermos sujeitos criadores da cultura que fruimos, o máximo possível, livre da subordinação das regras do mercado;

2. Buscar a superação do modelo concorrencial presente na lógica do edital. Para além disso, defender políticas públicas que incentivem a auto organização nos territórios, a exemplo do programa cultura viva; 

3. Por meio da atuação junto aos movimentos culturais, buscar a radicalização dos debates e proposições de luta de modo a fazer avançar pautas mais consequentes e avançadas com vistas a intervenção concreta na realidade dos territórios e trabalhadores da cultura periféricos;

4. Promover ações para expandir e aprofundar os debates que tratem de questões políticas e estéticas em busca do aprimoramento do nosso fazer enquanto artistas e de nossa percepção enquanto fruidor, em âmbito político e comunitário, provocando reflexões coletivas acerca da produção cultural e da função ativa e política daquele que frui, sempre com uma perspectiva político-organizativa;

5. Defender os espaços onde a classe trabalhadora produz e reproduz cultura popular com particular foco nas diversas ocupações culturais espalhadas pelo Brasil. Para além disto também defender os aparelhos públicos conquistados com muita luta pela nossa classe, a exemplo das casas de cultura.